A escassez de chuvas na região do Cariri já acende o alerta entre os agricultores, que temem perdas nas lavouras e dificuldades na alimentação do rebanho.
O período chuvoso, que geralmente se estende entre fevereiro e maio, tem apresentado volumes abaixo da média, comprometendo o desenvolvimento das plantações e a reposição de água nos reservatórios. Os produtores de milho e feijão culturas tradicionais da região, já observam sinais de estresse hídrico nas lavouras.
De acordo com relatos de agricultores, muitas plantações que dependem exclusivamente da chuva estão com crescimento abaixo do esperado, o que pode reduzir a produtividade e impactar a renda dos trabalhadores do campo.
Francisco Alves, agricultor do município de Barbalha, explica que a falta de umidade no solo tem prejudicado a germinação das sementes. "A gente planta com esperança, mas sem chuva fica difícil. Muitas sementes nem chegam a brotar, e as que conseguem, crescem fracas", lamenta.
Além das plantações, a redução das chuvas afeta diretamente os reservatórios e açudes da região, que são essenciais para o abastecimento humano e animal. Meteorologistas ainda monitoram as previsões para os próximos meses, mas o cenário permanece incerto.
Caso as chuvas não se regularizem, a estiagem pode comprometer ainda mais a produção agrícola e a pecuária no Cariri, intensificando os desafios enfrentados pelos trabalhadores rurais da região.
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