O Bitcoin (BTC) está enfrentando uma intensa pressão devido à aversão ao risco nos mercados globais, resultando na maior perda semanal do maior ativo digital desde o colapso da exchange FTX em 2022. Na manhã desta segunda-feira (5), a criptomoeda caiu 15% e era negociada próximo de US$ 50.000 por volta das 8h. No acumulado dos últimos sete dias, o token perdeu 26%, marcando a maior perda desde a falência da FTX.
No mesmo horário, a segunda maior criptomoeda, Ethereum (ETH), também sofria um forte desvalorização, desabando 22% no acumulado das últimas 24 horas.
As quedas ocorrem em meio a uma liquidação global de ações que se intensifica, principalmente nas Bolsas asiáticas. Esse movimento reflete preocupações crescentes sobre as perspectivas econômicas globais e questionamentos sobre se os investimentos pesados em inteligência artificial corresponderão às altas expectativas em torno dessa tecnologia emergente.
Minha Opinião:
A recente desvalorização do Bitcoin e de outras criptomoedas destaca a volatilidade inerente a esses ativos. Apesar do entusiasmo em torno das inovações tecnológicas e das promessas de descentralização financeira, o mercado de criptomoedas ainda é altamente suscetível a oscilações abruptas, influenciadas por fatores macroeconômicos e sentimentais. Investidores devem estar cientes dos riscos envolvidos e considerar uma abordagem cautelosa, diversificando seus portfólios para mitigar potenciais perdas. A confiança no mercado de criptomoedas dependerá, em grande parte, de uma maior maturidade e estabilidade nos próximos anos.
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